Situações Emocionais
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Situações Emocionais: Fobia, medo, ansiedade, esgotamento e estresse

É preciso ter ainda caos dentro de si, para poder dar à luz uma estrela dançante”
(Nietzsche)

Alguns sintomas emocionais:

A Fobia é um sentimento de medo, injustificado e desproporcional, que se intromete persistentemente no campo da consciência e se mantém ali, independentemente do reconhecimento de seu caráter absurdo. A característica essencial da Fobia consiste num temor patológico que escapa à razão e resiste a qualquer espécie de objeção, temor este dirigido a um objeto (ou situação) específico.

O Medo, seja com características fóbica ou não, reflete sempre uma grande insegurança e pode aparecer tanto nos Transtornos de Ansiedade quanto nos transtornos depressivos.
A associação da Depressão com crises de pânico é encontrada em proporções que chegam a 70% dos casos.

A Ansiedade aparece em nossa vida como um sentimento de apreensão, uma sensação de que algo está para acontecer, ela representa um contínuo estado de alerta e uma constante pressa em terminar as coisas que ainda nem começamos. Desse jeito, nosso domingo têm uma apreensão de segunda-feira e a pessoa antes de dormir já pensa em tudo que terá de fazer quando o dia amanhecer. É a corrida para não deixar nada para trás, além de nossos concorrentes. É um estado de alarme contínuo e uma prontidão para o que der e vier

Ansiedade, Estresse e Esgotamento são termos de uso corrente entre as pessoas participantes daquilo que se chama vida moderna. Ninguém gosta de pensar na Ansiedade, no Estresse, no Esgotamento ou na Depressão como sendo formas de algum transtorno mental, é claro. Isso pode parecer muito próximo do descontrole, da piração ou da loucura e, diante da possibilidade de sermos afetados, pelo menos alguma vez na vida, pelo Estresse, pelo Esgotamento ou pela Depressão, então será melhor não considerá-los como formas de algum transtorno emocional.

O Estresse é o estado de tensão emocional que produz um estado psicológico desagradável caracterizado por irritabilidade, distúrbio de sono e do apetite, dificuldade na concentração, e preocupação exagerada com relação a situações triviais. Em geral há queda no rendimento, com diminuição da memória e impotência. Pode ser desencadeado por uma situação súbita (um assalto, por ex.) ou por situações conflitantes continuas e seguidas.

O Complexo de Inferioridade procura compensar sua insuficiência real ou suposta, seja pela tentativa de sobressair em qualquer atividade física, artística ou cultural, o que constitui uma reação positiva, seja procurando vencer seu estado de inferioridade por artimanhas, agindo, consciente ou inconscientemente, com astúcia, cautela e pedantismo, a fim de apresentar aos outros caracteres que realmente não possui.
Neste último caso, que representa uma reação negativa, o Complexo de Inferioridade pode se agravar se o indivíduo for mal sucedido nessas tentativas de Compensação (veja este Mecanismo de Defesa). Até aqui consideramos o Complexo de Inferioridade como um estado anormal e neurótico.

Atos Compulsivos são os atos que se impõem a um indivíduo, involuntariamente, apesar de seus esforços para resistir aos mesmos. Os Atos Compulsivos mais comumente se referem à limpeza (particularmente o ato de lavar as mãos), verificação repetida para se assegurar a eliminação de que uma situação potencialmente ou organização e arrumação. Subjacente ao comportamento manifesto está um medo, usualmente de perigo para o paciente ou causado por ele, e o ritual é uma tentativa ineficaz ou simbólica de afastar aquele perigo.
Quando observamos no indivíduo a tendência a ritualizar todos os seus procedimentos, tudo o que faz deve ser ordenado rigidamente, dizemos que ele possui um caráter obsessivo, ou uma personalidade anancástica (obsessiva-compulsiva).
Existe um distúrbio primário desta atividade, antigamente chamado de Neurose Obsessiva-Compulsiva, mas que é de fato um Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC), na qual aparecem idéias reverberantes e rituais compulsivos primários e alheios à intencionalidade, indicando tratar-se de um distúrbio do psiquismo, e não uma condição psicológica, psicodinâmica. Tanto é assim que a abordagem psicoterápica, nesses casos, é bastante difícil, sendo melhor sucedida com a interferência medicamentosa.

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